sexta-feira, 6 de maio de 2011

Confundiu-se.
Coisas falsamente lindas
De um futuro incerto,
Feito Oásis esquecido...

Permanece a ausência,
a ausência, sempre permanece.

Esquecer-se de esquecer:
Desvio,
propensamente impensadamente perigoso.

O céu tornou-se mar,
O mar tornou-se céu;
Impossível flutuar,
Nuvens não são barcos
Não há asas,
Nem mesmo auréolas para se agarrar.

Sonho: o que resta.
Desvirtuadamente perfeito,
Labirinto de fuga...

Tudo acaba, termina.
Melhor não começar, não há fim sem início
... Não começar, é um começo.

Não existe passado.
Tortuoso presente.
Permanente futuro.
Permanece a ausência.
Perturbadora incógnita.