quinta-feira, 7 de julho de 2011

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Confundiu-se.
Coisas falsamente lindas
De um futuro incerto,
Feito Oásis esquecido...

Permanece a ausência,
a ausência, sempre permanece.

Esquecer-se de esquecer:
Desvio,
propensamente impensadamente perigoso.

O céu tornou-se mar,
O mar tornou-se céu;
Impossível flutuar,
Nuvens não são barcos
Não há asas,
Nem mesmo auréolas para se agarrar.

Sonho: o que resta.
Desvirtuadamente perfeito,
Labirinto de fuga...

Tudo acaba, termina.
Melhor não começar, não há fim sem início
... Não começar, é um começo.

Não existe passado.
Tortuoso presente.
Permanente futuro.
Permanece a ausência.
Perturbadora incógnita.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

História de João


Era João. João que queria mudar de profissão.

Era ator,

Virou cantor,
Passou a ser compositor
e então quis ser político.

 Isso não rima, mas essa era a sina
a qual João estava fadado.
Tornou-se vereador e tempos depois agraciado como deputado.
Graças à oposição, o passado de João foi revelado: Era compositor, mas antes cantor, e antes ator, e antes mafioso. Mafioso...? João queria evoluir na profissão, era mesmo genioso.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

domingo, 7 de novembro de 2010

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Um mini conto em homenagem ao dia das crianças - Detalhes sem detalhes

Era uma vez Gilberto. Apenas Gilberto. Tinha doze anos, vinte dedos, dois braços, duas mãos, dois pés, duas pernas (que não gostava de usar) e alguns (muitos) fios de cabelo.
Gilberto era incomum, mas comum. Gostava de coisas fora do normal, mas vivia na normalidade. Enfim, vamos aos fatos...
Um dia, enquanto o garoto comumente incomum ou incomumente comum brincava no parque onde todas as crianças da redondeza costumavam brincar, avistou um sujeito esquisito, vestido de preto, segurando uma maleta mais esquisita ainda. O sujeito se acomodou no banco mais próximo, juntamente com sua cintilante (aos olhos de Gilberto) mala. Passaram-se cinco longos minutos. O homem foi embora e a deixou lá, a maleta. Como ir olhar é ruim e deixar de olhar é pior ainda, Gilberto correu cinco metros com obstáculos até o prêmio. Abriu.
Realmente ERA o parque em que as crianças da redondeza costumavam brincar. Pena, era um futuro promissor. A curiosidade não mata, se suicida.



*Comentários infelizes, da autora, acerca do conto:
Meu senso de humor é realmente maravilhoso. Não tem relação com o humor negro. haha
As crianças realmente vão gostar. haha²